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NASA revela descoberta histórica em Marte que pode mudar tudo o que sabemos sobre o planeta

  • Gaspar
  • 12 de set.
  • 2 min de leitura

A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) anunciou nesta quarta-feira (10/9) uma das descobertas mais significativas já feitas em Marte. O rover Perseverance, em operação desde 2021, identificou um fragmento de rocha batizado de “Leopard”, que apresenta sinais considerados a evidência mais promissora de vida antiga no planeta vermelho.

Segundo o secretário interino da agência, Sean Duffy, trata-se do resultado de mais de três décadas de exploração espacial. A rocha foi encontrada em julho de 2024 e passou por um ano de análises laboratoriais antes da divulgação oficial dos primeiros resultados.

Durante os estudos, cientistas observaram estruturas semelhantes a fósseis microscópicos, possivelmente originados de microrganismos que teriam vivido bilhões de anos atrás. Esses vestígios, chamados de bioassinaturas, são impressões deixadas na rocha após a morte dos organismos.

A textura peculiar da amostra, que lembra manchas de leopardo, despertou imediatamente o interesse da equipe. “Nunca tínhamos visto nada parecido em Marte”, afirmou a pesquisadora Nicky Fox durante a apresentação oficial.

Apesar do entusiasmo, a Nasa ressalta que não se trata de vida atual, mas de resquícios biológicos do passado, indicando que Marte já teve condições favoráveis à existência de microrganismos.

A descoberta reforça a importância das missões robóticas e pode orientar os próximos passos rumo a viagens tripuladas ao planeta. “É um sinal claro de vida em Marte. É algo muito animador”, declarou Duffy.


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A cientista Nicky Fox destacou que o achado é fruto direto da estratégia da Nasa de investir em missões capazes de buscar bioassinaturas. “É o resultado direto do esforço estratégico da Nasa para desenvolver uma missão capaz de identificar possíveis bioassinaturas em Marte.”

Na coletiva, a agência também lembrou o papel da missão Artemis, que pretende retomar a presença humana na Lua como preparação para a chegada ao planeta vermelho. Duffy aproveitou para reforçar a liderança americana na corrida espacial: “Os chineses querem voltar à Lua antes de nós. Isso não vai acontecer. A América liderou no espaço no passado e continuará liderando no futuro.”

O rover Perseverance identificou em Marte uma rocha apelidada de “Leopard”, que apresenta sinais de possíveis bioassinaturas. As análises revelaram estruturas microscópicas que lembram fósseis, sugerindo a existência de vida microbiana no passado do planeta. Embora não indiquem a presença de vida atual, esses resquícios biológicos datados de bilhões de anos representam um marco importante na busca por evidências de vida fora da Terra.

 
 
 
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