top of page
Buscar

A uma velocidade de 62.000 km/h, um asteroide está se aproximando da Terra e corre o risco de colidir com o planeta em apenas 7 anos, causando uma cratera com 34 km de diâmetro

  • Igor
  • 28 de abr.
  • 2 min de leitura

Embora protegida por sua atmosfera, a Terra não é imune aos impactos de objetos celestes. Embora esses eventos sejam raros, eles já marcaram a história do nosso planeta, muitas vezes de maneira dramática. Asteroides, cometas e meteoritos atingem a Terra com mais frequência do que se imagina, mas a maioria dos impactos não é forte o suficiente para causar consequências globais. Dados recentes indicam que a Terra é atingida por objetos de cerca de 25 metros de diâmetro a cada 10 anos, provocando explosões equivalentes a milhares de toneladas de TNT. Por outro lado, asteroides maiores, com centenas de metros de diâmetro, são muito mais raros, mas seus efeitos seriam catastróficos. Estimativas sugerem que um impacto de tal porte poderia ocorrer uma vez a cada 500.000 a 1 milhão de anos.

As consequências de um impacto dependem do tamanho do objeto. Por exemplo, acredita-se que o impacto de um asteroide de cerca de 10 quilômetros de diâmetro tenha causado a extinção dos dinossauros há 66 milhões de anos. Já impactos menores, embora ainda significativos, podem causar grandes incêndios, tsunamis e até um inverno nuclear localizado, interrompendo seriamente a vida na Terra.


ree

Atualmente, um asteroide tem gerado preocupação entre os cientistas: o asteroide 2024 YR4, que se aproxima da Terra a uma velocidade impressionante de 62.000 km/h. Com um diâmetro estimado entre 53 e 67 metros (anteriormente estimado entre 40 e 90 metros), esse objeto celeste pode atingir a Terra em apenas sete anos. Se o impacto ocorrer, ele criaria uma cratera de 34 quilômetros de diâmetro, colocando-a entre as 25 maiores crateras do planeta.

O asteroide 2024 YR4 foi detectado recentemente, e embora os cientistas ainda não possam afirmar com certeza se uma colisão é inevitável, os cálculos apontam para uma trajetória potencialmente perigosa. O impacto causaria uma devastação local significativa, além de liberar enormes quantidades de poeira na atmosfera, o que poderia resultar em uma queda na temperatura global e alterar o clima. Se o asteroide colidir com a Terra, o impacto seria equivalente a 500 bombas atômicas de Hiroshima.

O Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS) está monitorando de perto esse asteroide. Embora as estimativas atuais indiquem que as chances de impacto são muito pequenas, a comunidade científica está preocupada com a necessidade de mais monitoramento. A trajetória do asteroide pode ser alterada, e os cientistas estão explorando formas de mitigar os riscos potenciais. Apesar da gravidade da situação, a probabilidade de colisão em 2032 é inferior a 1% — uma redução significativa em relação à probabilidade de 3,1% quando o asteroide foi descoberto. Especialistas afirmam que ainda é cedo para determinar se o impacto é inevitável, e a trajetória do asteroide pode ser alterada por técnicas de deflexão. A NASA, por sua vez, acredita que o YR4 não representa uma ameaça significativa. Projetos de interceptação, como a missão DART (Teste de Redirecionamento Duplo de Asteroide), estão em andamento. Este projeto visa testar a capacidade de desviar asteroides, alterando suas trajetórias por meio de impactos controlados, o que poderia abrir caminho para soluções de proteção para a Terra.

 
 
 

Comentários


bottom of page