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Ataques aéreos entre Índia e Paquistão deixam mortos e feridos, reacendendo o medo de guerra entre potências nucleares

  • Igor
  • 7 de mai.
  • 2 min de leitura

Depois de semanas de ameaças mútuas, a tensão entre Índia e Paquistão finalmente transbordou. Na noite de terça-feira (6) para quarta-feira (7), os dois exércitos — ambos armados com arsenal nuclear — protagonizaram o confronto mais grave entre os países em mais de 20 anos. Em uma ofensiva surpresa, a Força Aérea Indiana bombardeou alvos em território paquistanês, desencadeando uma violenta resposta de Islamabad.

Cinco caças indianos foram abatidos, e pelo menos 38 pessoas ficaram feridas apenas na vila de Poonch, na Caxemira controlada pela Índia. No lado paquistanês, os bombardeios deixaram ao menos 26 mortos e 46 feridos, segundo fontes militares. Entre os alvos estavam mesquitas, residências civis e até um posto de saúde — estruturas que, segundo o Paquistão, não tinham nenhuma ligação com atividades terroristas.

"O que aconteceu foi um ataque covarde e injustificado", afirmou o porta-voz militar paquistanês, prometendo uma resposta firme e imediata. O primeiro-ministro Shehbaz Sharif também se manifestou: “O Paquistão se reserva o direito absoluto de reagir. Uma resposta está a caminho”.

A situação na região é caótica. Hospitais operam em estado de alerta máximo. A barragem hidrelétrica de Neelum-Jhelum sofreu danos com os disparos, e famílias inteiras deixaram suas casas fugindo do som incessante das explosões. Trocas de artilharia pesada continuam ao longo da Linha de Controle que divide a Caxemira, território disputado desde 1947, quando Índia e Paquistão se tornaram nações independentes.


Foto: AFP - PUNIT PARANJPE / RFI
Foto: AFP - PUNIT PARANJPE / RFI

A escalada de violência foi precedida por um atentado mortal em 22 de abril, na parte indiana da Caxemira, que deixou 26 mortos. Nova Délhi acusa Islamabad de ter facilitado o ataque, embora nenhuma organização tenha assumido a autoria até agora. A Índia sustenta que destruiu nove campos de treinamento terrorista em resposta — afirmação não confirmada por fontes independentes.

A comunidade internacional reagiu com alarme. A ONU pediu “moderação máxima” e alertou para o risco real de um conflito entre duas nações com capacidade nuclear. Pequim e Londres ofereceram mediação imediata. “O mundo não pode permitir um confronto entre Índia e Paquistão”, advertiu o porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas.









 
 
 

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