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O que diz a ‘profecia’ de Nostradamus sobre morte do papa

  • Igor
  • 24 de abr.
  • 3 min de leitura

Depois da morte do Papa Francisco, de 88 anos, nesta segunda-feira, 21, no Vaticano, circulou uma profecia atribuída a Nostradamus que supostamente previu esse acontecimento e a escolha de um novo líder religioso que “enfraqueceria” a Igreja Católica.

Michel de Nostredame, mais conhecido como Nostradamus, foi um astrólogo francês que escreveu o livro “Les Prophéties” em 1555, no qual afirma prever eventos futuros. Seus apoiadores acreditam que ele teria previsto acontecimentos importantes, como a ascensão de Adolf Hitler na Alemanha e a pandemia de Covid-19.

Por outro lado, as “previsões” de Nostradamus costumam ser bastante genéricas e raramente indicam datas específicas. Muitas vezes, quem lê suas profecias acaba especulando o momento exato dos acontecimentos.



Além das “visões” de Nostradamus sobre o papa, outras profecias, como a atribuída a São Malaquias, também tentam prever o futuro da Igreja Católica. A “Profecia dos Papas” teria sido escrita por São Malaquias em 1139, após uma visão que ele teve durante uma visita a Roma. No entanto, alguns estudiosos acreditam que essa obra foi forjada no século XVI.

Segundo essa profecia, o último papa seria “Pedro, o Romano”, que lideraria a Igreja em um período de grandes turbulências, culminando na destruição do Vaticano.


O novo papa


Depois do velório e do sepultamento do papa, o Vaticano passa por um período de luto de nove dias, durante o qual o Colégio Cardinalício é convocado. Os cardeais permanecem na Casa Santa Marta, o mesmo local onde o Papa Francisco decidiu morar após renunciar ao apartamento papal no Palácio Apostólico.

Antes da votação oficial, há reuniões gerais em que todos os cardeais discutem os problemas da Igreja e do mundo atual. A partir dessas conversas, começa-se a formar um perfil de quem pode assumir o papel de Papa.

Na segunda fase, ocorre a votação na Capela Sistina, com participação apenas dos cardeais com menos de 80 anos. O número máximo de cardeais eleitores é 120, embora atualmente haja 135 com direito a voto — e, como no passado, podem ser feitas exceções. Normalmente, o novo Papa é escolhido entre os cardeais presentes na capela, mas nada impede que alguém de fora seja eleito.

No dia do conclave, os cardeais se reúnem em votação a portas fechadas. Depois, eles vão até a Basílica de São Pedro para uma missa presidida pelo decano do Colégio Cardinalício, atualmente o italiano Giovanni Battista Re. Em seguida, seguem em procissão para a Capela Sistina, onde estão as bancadas para votar e o fogareiro para queimar as cédulas e anotações. Nesse momento, é vedado usar dispositivos eletrônicos ou manter contato com o exterior.

Se a votação começar no período da tarde tarde, o primeiro dia terá apenas uma rodada. Nos dias seguintes, podem ocorrer até quatro votações por dia — duas de manhã e duas à tarde. O conclave mais longo da história durou 33 meses, quase três anos, até que em 1271 foi eleito o Papa Gregório X.

Cada cardeal escreve o nome do candidato em um papel retangular, deposita na urna e, ao final, dois apuradores abrem as cédulas, leem os nomes silenciosamente e o decano do Colégio Cardinalício os anuncia em voz alta. Depois, as cédulas são furadas, amarradas e queimadas no fogareiro.

Se ninguém alcançar a maioria de pelo menos dois terços dos votos, uma substância é adicionada à fumaça para tingi-la de preto, indicando que ainda não há um eleito. Quando um candidato é escolhido, o decano pergunta se ele aceita o cargo e qual nome deseja usar como Papa.

 
 
 

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